A geolocalização de uma pessoa pode ser um dado muito valioso! Mas você sabe qual a relação dela com a privacidade de dados?

Recentemente, a empresa Google foi condenada pela justiça americana a pagar US$ 391,5 milhões de indenização por violar a privacidade de dados de usuários que estavam com a função de localização desativada em seus celulares e não queriam ser rastreados.

A notícia foi veiculada pelo portal BBC News Brasil, que informou, ainda, que a referida empresa chega a faturar US$ 200 bilhões por ano com publicidade.

Dentre outras estatísticas, a localização de uma pessoa pode proporcionar melhores estratégias de marketing para as empresas, afinal, saber a rotina dos consumidores exponenciais e os locais em que circulam, permite o desenvolvimento de estratégias de mercado cada vez mais personalizadas ao público-alvo.

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados considera que a localização de um indivíduo é um dado pessoal, portanto, para obter esse tipo de informação, é necessário que alguns princípios, trazidos por essa norma, sejam observados, como a finalidade, a adequação e a necessidade.

Desta forma, a orientação é sempre garantir transparência na utilização dos dados pessoais dos usuários informando a finalidade, ou seja, o motivo pela qual a sua empresa precisa obtê-los e para quê eles serão utilizados; solicitando autorização e realizando o tratamento correto de modo que não haja danos aos titulares.

No link a seguir, falamos um pouco mais sobre como os dados pessoais dos consumidores podem ser armazenados de acordo com a LGPD: Clique Aqui

Lembramos que este artigo se destina, exclusivamente, a fins informativos.

Orientamos que você procure sempre as orientações de um profissional especializado.