A troca de dados cadastrais por descontos ou vantagens se tornou uma prática comum, empresas frequentemente solicitam informações pessoais, como nome, endereço, e-mail e número de telefone, em troca de ofertas tentadoras. Porém, podem acarretar em alguns riscos como mensagens indesejadas e roubo de dados, esses são apenas alguns perigos por trás de ofertas dessa maneira.

No entanto, essa prática aparentemente inofensiva pode implicar sérios riscos, como o recebimento de mensagens indesejadas e, em casos extremos, o roubo de dados e crimes cibernéticos. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) desempenha um papel fundamental na regulamentação desse cenário, visando proteger os direitos dos cidadãos e garantir a segurança de suas informações pessoais.

Fornecer seus dados pessoais a empresas em troca de descontos ou promoções pode parecer uma oportunidade tentadora. No entanto, muitos consumidores enfrentam o incômodo das mensagens indesejadas que inundam suas caixas de entrada.

Os dados fornecidos são frequentemente compartilhados com parceiros comerciais, resultando em uma enxurrada de e-mails não solicitados, SMS e ligações telefônicas.

Esse cenário não apenas prejudica a experiência do próprio consumidor, mas também consome tempo e recursos. Além disso, mensagens indesejadas muitas vezes levam a praticas questionáveis de marketing e até mesmo a fraudes, como “Phishing”, onde criminosos se passam por empresas legitimas para obter mais informações pessoais ou financeiras.

A pratica de fornecer dados cadastrais sem pensar nas possíveis implicações de segurança pode levar a sérios riscos de roubo de dados e crimes cibernéticos. Principalmente com a crescente sofisticação dos criminosos, os dados pessoais se tornaram um ativo valioso, principalmente quando compartilhados indiscriminadamente e caem em mãos erradas.

Dados como números de cartão de crédito, informações de login e muitos outros dados sensíveis podem ser alvo de hackers em busca de praticarem crimes. Além disso, o uso indevido de informações pessoais pode levar à extorsão, fraude de identidade e diversos outros crimes cibernéticos.

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde setembro de 2020, desempenha um papel crucial na regulamentação da coleta e tratamento de dados pessoais. Estabelecendo diretrizes rigorosas para o uso responsável e seguro de informações pessoais.

A LGPD obriga as empresas a serem transparentes sobre como coletam e usam dados, além de ser obrigado a obter o consentimento explícito do usuário antes de processar suas informações. A lei impõem sanções severas para empresas que negligenciam a proteção dos dados pessoais, o que pode gerar multas substanciais.

Embora os descontos e ofertas sejam tentadores, é fundamental que os consumidores estejam cientes dos riscos associados à divulgação de dados cadastrais. A privacidade e a proteção de dados são valores fundamentais na era digital, e a LGPD desempenha um papel crucial na sua preservação.